quarta-feira, 5 de março de 2014

The Last Guardian

"The Last Guardian (Artemis Fowl 8)", Eoin Colfer (ainda não publicado em Portugal

Sinopse (inglês):
Seemingly nothing in this world daunts the young criminal mastermind Artemis Fowl. In the fairy world, however, there is a small thing that has gotten under his skin on more than one occasion: Opal Koboi. In The Last Guardian, the evil pixie is wreaking havoc yet again. This time his arch rival has somehow reanimated dead fairy warriors who were buried in the grounds of Fowl Manor. Their spirits have possessed Artemis’s little brothers, making his siblings even more annoying than usual. The warriors don’t seem to realize that the battle they were fighting when they died—a battle against Artemis—is long over. Artemis has until sunrise to get the spirits to vacate his brothers and go back into the earth where they belong. Can he count on a certain LEPrecon fairy to join him in what could well be his last stand?
New York Times best-selling author and comic genius Eoin Colfer will leave Artemis Fowl fans gasping up to the very end of this thrilling finale to the blockbuster series.


Opinião (audiolivro):
Nota: Tratando-se este do último livro da série, toda a opinião poderá conter factos que  já ocorridos. Tento sempre não dar grandes detalhes sobre a história, mas há coisas que é impossível não referir, por isso, se gostam de surpresas, talvez seja melhor não lerem antes de chegarem ao fim da série.

No livro anterior Artemis havia sido afectado por uma condição/doença que, segundo o revelado, não seria facilmente ultrapassada. Mas, sendo Artemis quem é, a recuperação foi rápida. Demasiado rápida!
Esperava menos facilidades e, confesso, mais Orion (senti a falta desta persona), mas não tive nada disso.
O livro começa com o Artemis já completamente curado e nem sombra do Orion.

Como esperado, ou não fosse este o último livro da série, o caos é total; a  maior ameaça de sempre cai sobre os nossos heróis, algo que ameaça tanto as fadas como os humanos. É caso para dizer que a Opal partiu a louça toda. E não é surpresa nenhuma que seja a Opal a causar o fim do mundo.
Talvez por isso mesmo, pela previsibilidade do confronto, este livro não me tenha surpreendido tanto quanto gostaria. Os acontecimentos em si foram bastante inesperados, especialmente porque a loucura da vilã escalou de forma perturbante mas bem fundamentada.
O que acontece é que, depois de 3 livros em que ela era a vilã, este quarto já me pareceu demais; mesmo até porque a loucura dela a fez cometer erros básicos, erros que não deveriam ter acontecido já que ela sabia bem com quem estava a lidar (mas bem, isto eu desculpo com a loucura dela). O que não tem desculpa são os sempre presentes discursos expositórios da vilã, dando aos heróis a hipótese de a derrotarem, mais uma vez, e desta vez ... permanentemente.

Mas à parte disso a história foi bastante rica e trouxe um final que completou bem a série. Não foi necessariamente o desfecho que esperava ou desejava para a série, mas certamente não foi o pior final (mesmo sendo um pouco lamechas).

Gostei muito do que o autor fez com as personagens! O Artemis, o Buttler, a Holly, o Mulch, os gémeos e até mesmo a Juliet. Conseguiu que todos maturassem e tivessem um papel importante neste livro.
Também o chefe dos Beserkers teve alguma profundidade e, claro, a Opal foi das que mais evoluiu. Posso não ter gostado de muitas das suas escolhas mas não posso negar que o seu desenvolvimento foi muito bem conseguido.
Por outro lado senti a falta do Folly e, especialmente, do Number 1 (Oh, Number 1, certamente a personagem menos aproveitada de toda a série).

A escrita do autor manteve-se consistente com os livros anteriores, apesar de algumas escolhas narrativas de gosto questionável. Mais ajustado a um público juvenil, estas histórias não deixam de poder ser apreciadas pelos adultos, apesar da escrita ser menos complexa.

Em suma, The Last Guardian foi uma última aventura cheia de surpresas, com um bom desenvolvimento de personagens e muita acção. No entanto pecou por ter um final demasiado rocambulesco e por ter usado a sua vilã até à exaustão. Ainda assim a série Artemis Fowl foi das mais divertidas que li recentemente e recomendo-a sem quaisquer  restrições. Este foi um fim merecedor do intrépido génio do crime: Artemis Fowl!

Narração (Nathaniel Parker):
Tudo o que havia para dizer sobre o trabalho deste senhor já foi dito. Uma narração sem falhas, com muito sentimento e muita dedicação à interpretação de cada uma das personagens. Apesar de este não ser a sua melhor narração, não há nada a apontar do seu desempenho.

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