quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The Walking Dead - Volume 8

"The Walking Dead - Made to Suffer (Volume 8)" de Robert Kirkman e Charlie Adlard (ainda não publicado em Portugal)

Argumento (Robert Kirkman):
O volume anterior terminava com um enorme cliffhanger que me deixou com uma enorme curiosidade em saber o que se passava a seguir. No entanto, não gostei particularmente de como o escritor decidiu arrastar a promessa de confronto até ao final. Tornou os 'vilões' mais patéticos do que já eram e mostrou que os 'heróis' também não usavam de grande inteligência. No caso de certas personagens, achei as suas acções fora do contexto e fora o normal, como maneira apenas de fazer a história seguir por um determinado caminho (Michone, por exemplo), mas por outro lado achei que a divisão do grupo era de esperar e daí foi uma boa jogada. O final não me surpreendeu tanto porque, infelizmente, um certo artigo de uma certa revista fez um grande spoiler que só se revela neste volume (mega estupidez editorial).
Contudo uma coisa se pode dizer, tudo muda neste volume e nada muda para melhor. Grandes acontecimentos, várias mortes, muitos desaparecidos.
O que mais gostei neste volume, além do desenvolvimento e afastamento do grupo, foi a forma como o 'vilão' manipulava as massas que acreditavam em tudo o que ele dizia, sem o questionarem. O que me parece uma representação fiel do que poderia mesmo acontecer (caso os zombies caminhassem entre nós). Afinal muitas pessoas preferem que os outros tomem decisões por eles.

Desenho (Charlie Adlard):
Neste volume a arte não me fascinou, à excepção dos dois últimos capítulo, onde achei que estava especialmente boa, mas que ainda assim falhou redondamente em certas sequências de acção. De tal forma que tive que voltar atrás várias vezes para perceber o que se tinha passado entre uma vinheta e a outra.
Pessoalmente pareceu-me que a arte deste volume não foi muito evocativa, mas não esteve mal e as expressões continuam bastante boas.

Em suma, foi um livro de grandes mudanças na história e de cenas bem grotescas, no entanto na maioria dos casos, achei que a arte não estava em sintonia com a história e isso tirou-lhe algum mérito.
Fica a vontade de ver o que se segue.

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