quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

::Conto:: Last Christmas I gave you my heart

"Last Christmas I gave you my heart" de Carlos Silva (ebook)


Sinopse:
O Natal é um tempo de paz, harmonia e alegria. Joaquim a nada disto terá direito ao ter aceite passar a noite de consoada com a tenebrosa família da sua noiva, que transformarão um simples jantar num festival de horror e constrangimento.

Opinião:
Este conto de Carlos Silva é uma história bem contada e muito curiosa. O autor jogou bem com as palavras e acções das suas personagens, de tal forma que conseguiu surpreender o leitor.
Gostei especialmente de como ele introduziu cada uma das personagens na narrativa.
O final inesperado foi uma mais-valia, apesar de um pouco confusa. O início foi uma das partes mais fracas e acho que o conto funcionaria melhor se fosse um pouco mais longo mas, no geral, esta foi uma leitura muito agradável.
Só não entendo o título ...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

::Conto:: Alma Improvavelmente Dolorosa

"Alma Improvavelmente Dolorosa" de Andreia Silva (ebook)


Opinião:
Este conto de Andreia Silva demonstra uma escrita muito bela, poética até, no entanto, em certos momentos, torna-se repetitiva. A história no início parece uma coisa e a meio transforma-se em algo diferente, o que não é mau e até a torna mais interessante. Através da protagonista viajamos por uma panóplia de emoções, compreendemos o amor dela, não obstante o quão inverossímil este auspicia ser.
O final, contudo, pareceu-me um pouco abrupto.
No geral foi uma boa leitura, apesar de se ter esticado um pouco demais.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

::Conto:: A Musa Irrequieta

"A Musa Irrequieta" de Pedro Paixão (DN Biblioteca Digital)


Sinopse:
"Ainda é relativamente fácil escolher uma entre múltiplas marcas de iogurte, mas não escolhemos a língua onde nascemos, nem a pessoa que nos assalta a vida."

Opinião:
Este conto de Pedro Paixão conta uma história que parece auto-biográfica (não tenho a certeza se o é) e, o enredo em si não é propriamente mau. O que é mau é o tom em que é contado. Tenho a impressão que funcionaria melhor como uma noveleta, em vez de um conto em que o autor relata os acontecimentos de forma monótona e automática, escolhendo esconder do leitor certos elementos, apenas para no fim o tentar surpreender (quando o que na verdade acontece é que o leitor se sente defraudado; pelo menos eu senti isso).
O narrador relata os acontecimentos mas eu, enquanto leitora, nada senti, apesar de a história ser emocionante, a forma como foi escrita tirou-lhe sentimento. Nem a beleza ou encanto da sua musa passaram do papel, muito menos a tristeza e mágoa do narrador.
Não é uma má história mas está mal contada.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Passatempo "Lisboa no Ano 2000"

Passatempo "Lisboa no Ano 2000" 

Lisboa no Ano 2000 recria uma Lisboa que nunca existiu. Uma Lisboa tal como era imaginada, há cem anos, por escritores, jornalistas, cientistas e pensadores. Mergulhar nesta Lisboa é mergulhar numa utopia que se perdeu na nossa memória colectiva.

Bem-vindos a Lisboa!

Bem-vindos à maior cidade da Europa livre, bem longe do opressivo império germânico. Deslumbrem-se com a mais famosa das jóias do Ocidente! A cidade estende-se a perder de vista. O ar vibra com a melodia incansável da electricidade. Deixem-se fascinar por este lugar único, onde as luzes nunca se apagam, seja de noite, seja de dia. Aqui, a energia eléctrica chega a todos os lares providenciada pelas fabulosas Torres Tesla. Nuvens de zepelins sobem e descem com as carapaças a brilhar ao sol. Monocarris zumbem por todo o lado a incríveis velocidades de mais de cem quilómetros à hora. O ar freme com o estímulo revigorante da electricidade residual. Bem-vindos ao século XX! Lisboa no Ano 2000 recria uma Lisboa que nunca existiu. Uma Lisboa tal como era imaginada, há cem anos, por escritores, jornalistas, cientistas e pensadores. Mergulhar nesta Lisboa é mergulhar numa utopia que se perdeu na nossa memória colectiva.

Hoje a antologia "Lisboa no Ano 2000" foi posta à venda em todo o país e, para celebrar, o blog Floresta de Livros, em parceria com a Saída de Emergência, vai oferecer um exemplar a um/ felizardo/a. Como na antologia está incluído um conto meu, e é por isso um gosto especial poder oferecer um exemplar a um leitor do blog.

As regras são simples:
- O passatempo termina às 23:59 horas do dia 31 de Janeiro de 2013;
- Podem apenas participar residentes em Portugal Continental e Ilhas;
- Será sorteado um exemplar da antologia "Lisboa no Ano 2000", com o patrocínio da Editora Saída de Emergência.
- O/A vencedor/a será escolhido/a entre os que responderem correctamente às questões colocadas; sorteado de forma aleatória através do site random.org; O/A vencedor/a será avisado por email (e o resultado publicado no blog Floresta de Livros) alguns dias depois do término do passatempo; caso não obtenha resposta no prazo de uma semana, novo/a vencedor será sorteado;
- Só se aceita uma participação por pessoa e por morada;

Todos os dados recolhidos destinam-se apenas à selecção para o passatempo e não serão usadas para qualquer outro fim.
Para saberem as respostas, vão AQUI.

Passatempo Terminado

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Os Transparentes

"Os Transparentes", de Ondjaki (Editorial Caminho)


Sinopse:
A Luanda atual do pós-guerra, das especificidades do seu regime democrático, do «progresso», dos grandes negócios, do «desenrasca» - como pano de fundo de uma história que é um prodígio da imaginação e um retrato social de uma riqueza surpreendente.
Combinando com rara mestria os registos lírico, humorístico e sarcástico, os transparentes dá vida a uma vasta galeria de personagens onde encontramos todos os grupos sociais, intercalando magníficos diálogos com sugestivas descrições da cidade degradada e moderna.

Opinião:
De Ondjaki só tinha lido um conto e não tinha desgostado. Este "Transparentes" é um livro que me custou a ler no início mas que rapidamente se tornou bastante interessante.

Um autocolante na capa anuncia: "Um retrato poderoso da Luanda de hoje" e, sem conhecer Luanda, digo pelo menos que um retrato poderoso este livro é, sem dúvida. Embora a história gire em volta dos habitantes de um estranho prédio em Luanda e dos que nele acabam por entrar, vemos em várias personagens espelhadas as mais diversas e caricatas personalidades. Esta Luanda lembra-me Portugal, não só há umas décadas atrás, como mesmo agora. A corrupção, a mania do desenrasque, a pobreza contra a riqueza. Enfim, não é este afinal o retrato de tantas nações nos dias de hoje (ainda)? Especialmente, atrevo-me a dizer, dos países falantes da língua lusófona?
A trama central abrange todos os ramos sociais, desde a política, à imprensa, ao comércio e ao desemprego, entre outros, o que permite uma grande diversidade. O autor mistura estes elementos de forma tão bem arquitectada que nada parece ao acaso. Com momentos de pura genialidade, esta obra surpreende várias vezes. Uma cena que adorei em particular foi a do luto nacional. Absolutamente deliciosa!
No entanto nem tudo é bom e certas instâncias não fazem grande sentido. São poucas, mas as que são cortam a fluidez narrativa.

A nível de personagens tenho pensamentos bem distintos. Por um lado achei muitas delas absolutamente geniais, por outro algumas (apesar de as sentir necessárias), pareceram-me bidimensionais no início. Lá mais para o fim várias se destacaram, mas até meio eu tive muita dificuldade em distinguir várias personagens umas das outras, o que me obrigava a voltar para trás para tentar perceber afinal quem era aquele/a. E não era distracção, era a forma como as personagens falavam e agiam todas de forma muito semelhante. Refiro-me em especial aos moradores do prédio. Os de fora era mais distintivos, mas os que habitavam, tanto homens como mulheres, acabam por se diluir uns nos outros. Mais no final, já assim não acontecia, mas entretanto o mal já estava feito.

Ondjaki, neste livro, tem uma escrita que muitas vezes parece poética. Gostei muito e achei que tinha muito jeito para os diálogos também, embora por vezes exagerasse e quase roçasse o irritante com certas cenas. O que me incomodou bastante neste livro foi a ortografia. E quando digo isto refiro-me a não haver letras maiúsculas no início das frases, ou até mesmo pontos finais. Embora com a leitura me tenha habituado a isto, não deixa de ser algo que não gosto de ver em qualquer livro que seja. Sinceramente não vejo qual o sentido neste desrespeito pela gramática. E nem me refiro só a este autor, pois há muitos autores portugueses que fazem igual ou semelhante.
Noutra nota, não percebi foi se o autor usou alcunhas (ou profissões) para nomear certas as personagens, simplesmente para as objectificar, lhes tirar identidade. Eu interpretei assim, mas nisso achei que não foi muito original. Aliás em termos de estilo de texto, vi muitas influências externas e pouca identidade do autor. Em contrapartida, a nível de estilo narrativo, Ondjaki surpreendeu na positiva. Como já disse, certas cenas e certas personagens foram brilhantes.

Um suma, este livro surpreendeu na positiva mas fica a sensação de poderia ter sido ainda melhor, ainda mais grandioso. Foi uma leitura, sem dúvida, muito rica, intensa e que me deixou a pensar, mas com algo mais poderia facilmente ter-se tornado uma favorita.

Capa (António Jorge Gonçalves), Design e Edição:
Adoro a capa, pela sua simplicidade e porque representa muito bem o livro. Não são precisas coisas complexas para se fazer uma capa chamativa. A cor também ajuda.
O design interior está também com um trabalho muito bom o que torna o livro num que vale a pena folhear. A edição está muito boa e gostei especialmente do glossário que deu muito jeito.

Ondjaki - www.wook.pt

Nota: Este livro foi leitura conjunta no Clube de Leitura de Braga (Bertrand). O próximo livro a ser discutido será "Jesus Cristo Bebia Cerveja" de Afonso Cruz.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Livro - Filme - Série 02


Livro - Filme 02

The Raven, sobre a obra de Edgar Allan Poe

Já tive oportunidade de ler vários contos de Edgar Allan Poe e quando soube que este filme ia sair, fiquei logo interessada.
No filme usam vários elementos de muitos contos do autor, de forma coesa e bem conseguida. O protagonista em si é o próprio autor o que, confesso, não me agradou de sobremaneira. A história que dá início à trama é pouco original: um serial killer decide usar as obras do autor como inspiração para os seus crimes, mas a integração de certas histórias do autor no meio desta trama está bastante bem conseguida. O final, especialmente, surpreendeu-me bastante.
A maioria dos actores estiveram muito bem os seus papéis, embora o John Cusak, que fez de Edgar Allan Poe, não me tenha convencido completamente. Esteve excelente em algumas cenas, mas noutras nem tanto.
Em termos visuais o filme está mesmo muito bom e tem um ambiente espectacular.
No geral é um filme que vale a pena ver mas que poderia ter sido melhor.
Nota: 7/10


 

Livro - Série 02
The Nine Lives of Chloe King, adaptado de série de livros homónima, de Celia Thompson

Com apenas 10 episódios esta foi uma série divertida que vi de rajada e que, apesar de não ser nenhuma obra-prima do cinema de televisão, acaba por entreter muito bem.
Com muito bons actores e uma história mediana que por vezes consegue ser boa, os 10 episódios sabem a pouco.
Fiquei com saudades, confesso, e queria que tivesse tido mais episódios, até porque a série terminou numa parte que exigia continuação.
Em suma, é uma série divertida, dirigida aos jovens adultos, mas que também consegue interessar adultos que não estejam À procura de uma história muito profunda ou grandes efeitos especiais. Eu gostei!
Nota: 6.5/10

Conto gratuito

Não sei se se recordam que além de ler e desenhar eu também gosto de escrever.
Em vésperas do Natal que passou lancei um pequeno conto em formato ebook, gratuitamente. O conto chama-se  "A Última Ceia - Um Conto de Terror Natalício".

"A Última Ceia", de Ana C. Nunes

O ebook pode ser lido por quem tem e-readers e não só, já que está disponível em vários formatos, incluindo PDF e EPUB (mais prático para quem lê no PC).
Disponível no Smashwords, na iTunes Store e na Kobo Store. Também está na Amazon mas, infelizmente, lá não está gratuito, por razões que me ultrapassam. Para quem tem um Kindle, há sempre a opção de fazerem download da versão Mobi no Smashwords, que funcionará perfeitamente.
Este ebook está também disponível em inglês.

Sinopse:
O Natal é uma época para a família, em que os membros que não se vêem há muito tempo, se reúnem à mesa, partilham histórias, sonhos, alegrias e uma refeição tradicional. Mas neste Natal a ceia é tudo menos convencional. Uma delícia que poucos têm oportunidade de provar. 

Um jovem aborrecido e descontente, em busca de aventuras nocturnas numa casa perdida à beira-rio, irá encontrar muito mais que prendas debaixo da árvore de Natal. 

Uma refeição pode esconder muitos segredos …

Estejam à vontade para fazer download, divulgar e distribuir. Fico a aguardar as vossas opiniões.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Eona

"Eona (Eon 2)", de Alison Goodman (ainda não publicado em Portugal)


Sinopse (inglês):
Finally able to embrace her true identity, Eona has already won a massive personal victory. However, a major battle still rages for control of the empire. After slaughtering his own family, High Lord Sethon has seized the throne. Left unstopped, his relentless ambition would leave the whole country in ruins.
Although she is new to her powers, Eona is now the resistance's only hope. She must learn to harness the mysterious strength of her Mirror Dragon if Emperor Kygo is to claim back his kingdom. Yet knowledge comes at a price. Who can she trust, and how long can she resist the terrible truth of her ancestor's prophecy?
In the second book of the stunning Dragoneye duology, Eona's quest for self-discovery leads her on a perilous and devastating journey in which ties of love, loyalty and legend are shaken to the core
.

Nota: Este livro é também conhecido como "The Necklace of the Gods", "Eona - The Last DragonEye" e "Eona - Return of the DragonEye".

Opinião (audiolivro):
Nota: Esta opinião contém SPOILERS. Se não leram o primeiro livro (Eon), então tenham cuidado. E lamento mas também não consegui impedir-me de dar alguns spoilers para este segundo livro. Sigam com precaução.

Ao que parece eu devo ser das poucas pessoas que gostou menos deste segundo livro que do primeiro. Espantosamente, quase todas as opiniões que li deste livro são bajuladoras, mas eu atrevo-me a discordar.
No entanto tenho de admitir que este livro flui muito melhor que o primeiro, não sofre de um início aborrecido (bem longe disso) e mantém o leitor agarrado às suas páginas, tentando adivinhar o que se segue. Aqui houve uma grande evolução narrativa. Enquanto no volume anterior o leitor facilmente adivinhava o que se iria passar a seguir, neste segundo volume tudo surpreende, tudo faz sentido, tudo é imprevisível.

A história em si é muito rica, cheia de reviravoltas bem conseguidas, com um excelente desenvolvimento de personagens (exceptuando uma ou outra) e um mundo muito bem explorado. Uma maravilha a nível de enredo e exploração do mundo. Gostei especialmente do que se relacionava com os Dragões, embora gostasse de saber mais.

A nível de personagens a coisa já não correu tão bem, Embora não possa negar que a autora soube usar a trama para evoluir as suas personagens, Eona continuou a ser uma protagonista com a qual não me consegui relacionar de forma nenhuma. Pior que isso, ela tornou-se uma daquelas personagens que parecia não aprender com os erros e as burrices que ela fez no primeiro livro, voltou a fazer no segundo, o que apenas conseguiu irritar-me (enquanto leitora). Por outro lado, outras personagens estivera muito bem nos seus papéis, incluindo Ryko, Lady Dela, Kygo, Chart, Ido, entre outros. Infelizmente não posso dizer o mesmo do Sethon porque foi apenas um vilão genérico, sem espinha nem alicerces interessantes. Outras personagens que mereciam, a meu ver, um melhor desenvolvimento foram a mãe da Eona, a Kinra e o Dillon.

Ainda relativamente às personagens, tenho de confessar algo: aparentemente eu devo ser a única pessoa no planeta (mais uma vez) que odiou o romance entre a Eona e o Ido. Sinceramente, e permitam-me o que vou dizer, acho um bocado doentia a permissividade com que os leitores apoiam certos vilões. Ok, há crimes que se podem perdoar, mas como podem apoiar um romance em que o homem tentou (e por pouco não conseguiu) violar a rapariga? Sinceramente, expliquem-me lá isso que eu não entendo. E não venham com a desculpa de "é ficção" porque há coisas que nem na ficção se tornam aceitáveis (pelo menos para mim).
Assim, um dos grandes factores que me levou a não gostar tanto do livro e uma das coisas que me fez desgostar ainda mais da Eona, foi a relação que ela manteve com o Ido, que para mim não fazia o menor sentido.
Confesso que quando chegou à cena deles no barco, eu fiz pausa no audilivro e tive de respirar fundo durante uns bons minutos. Estive quase para desistir do livro porque me enojou a cena (eu não posso ser a única a lembrar-se que ele a tentou violar no livro um) e só não desisti do livro porque já ia a meio e como era o último da duologia, pareceu-me mal ficar por ali.

A escrita da autora continuou rica, embora por (raras) vezes algo confusa. No entanto certas cenas pareceram estender-se eternamente, como se o relógio tivesse parado., Refiro-me a cenas tensas, de acção, em que algo deveria acontecer em segundos, mas a descrição demoravam uma eternidade, ou porque a autora narrava algo ou porque as personagens tinham uma conversa que, tenho a certeza, nunca poderiam ter naquele espaço de tempo.
Fora isso achei a escrita rica, especialmente no que respeitava a descrever os cenários e a força da natureza. A cena final com os dragões também estava escrita de uma forma que me agradou.

Em suma, este é um bom final para a duologia e, em termos da trama central, um livro que vale a pena ler. No entanto foi-me impossível ter qualquer ligação de empatia com a protagonista ou o triângulo amoroso, não que este estivesse a mais, porque em termos de enredo acaba por ser uma boa jogada, mas porque me enojou em certos momentos.
Não me arrependo de ter lido a duologia Eon, mas contava que este segundo volume fosse mais maduro do que foi.

Narração (Nacny Wu):
A minha opinião mantém-se igual à do volume um. Não fiquei fã do trabalho de Nancy Wu enquanto narradora de audiolivros porque lhe falta a faceta vocal para dar vida às personagens, e sendo "Eona" um título com tanta riqueza de personagens, foi difícil digerir certas interpretações mais medíocres, especialmente quando se tratavam de personagem masculina. No entanto, depois de habituada, não foi muito mau.

Selo Campanha de Incentivo à Leitura

Normalmente não costumo fazer um post dedicado quando recebo selos (junto-os todos num post antigo) mas como hoje é o dia internacional do leitor, abri uma excepção.
Queria agradecer à Olinda P. Gil (Rabiscos, Rascunhos e Limitada) e à Nexita (Mil Folhas) pelo selo.


As regras são:
1 - Indicar 10 blogs para receberem o selo (é proibido apenas deixar para quem quiser pegar sem indicar 10 blogs);
2 - Avisar os blogs escolhidos;
3 - Colocar a imagem no Blog para apoiar a campanha;
4- Responder à pergunta: qual livro indicaria para alguém começar a ler?

Os 10 blogs:
E a quem quiser levar o selinho porque este, afinal, é para incentivar a leitura. :)

Em resposta à pergunta, a escolha depende bastante do leitor (a sua idade, os seus gostos, etc.), mas acho que "O Principezinho" do Antoine de Saint-Exupéry (opinião) é para todas as idades e gostos, por isso seria essa a minha sugestão.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Clube de Leitura de Braga - Janeiro 2013

Amanhã, 5 de Janeiro o Clube de Leitura de Braga vai voltar a reunir-se. Desta vez o livro em discussão é:

"Os Transparentes" de Ondjaki


Como de costume, o encontro começa à 15h na Bertrand de Braga (Liberdade Street Fashion).
Apareçam, mesmo que não tenham lido o livro.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Objectivos 2013

Tal como no ano passado, não quero impor números a mim própria, até porque ultimamente tenho lido muito mais devagar do que seria desejável. Afinal o que importa é ler bons livros, não ler muitos.

Ainda assim existem algumas coisas que quero fazer em 2013, e são elas:
- Ler mais autores portugueses/lusófonos;
- Ler mais sequelas:
- Ler mais livros dos que ganhei em passatempos ou que me foram oferecidos pelos autores;
- Ler mais Banda Desenhada e Manga/Manhwa.

E é só!
Não vou dizer que vou ler X livros, nem X páginas. E o único desafio externo em que vou participar, será o Bingo Literário (Illusionary Pleasures) que me parece muito divertido. Vejam AQUI!

E vocês? Têm algum objectivo literário para 2013?

Relatório de 2012

Como já é hábito, depois de publicar a lista de títulos lidos em 2012, vou fazer um apanhado do melhor e pior que li no ano que findou.
Ao contrário do ano anterior, não vou fazer uma lista do melhor por género, vou limiar-me a fazer um Top 5 dos melhores, nomear os 3 piores do Ano e mais uma ou duas categorias. Mas antes disso vamos ver se cumpri os objectivos que me tinha proposto no início de 2012:

- Ler mais sequelas Li 6 sequelas, o que já não é mau;
- Ler mais autores portugueses e lusófonos Li 10, sem contar com os de antologias, BDs e fanzines, o que significa que li menos que em 2011;
- Ler mais livros que estão na estante antes do início 2012 Este não foi cumprido. Li muitos livros comprados em 2012;
- Ler mais livros dos que me foram oferecidos/ganhei em passatempos Só li 5, mais 4 que me emprestaram durante o ano;
 - Comprar menos livros Cumprido, mas não correu como queria pois gastei muito mais dinheiro do que tinha em mente, embora ainda assim tenha decrescido desde o ano anterior.

Agora alguns números:
- Li 41 livros (6 Antologias, 26 Romances e 9 livros de Não-Ficção), mais de 40 volumes de Banda Desenhada /Manga, 64 contos e 2 fanzines;
- Li 12462 páginas de ficção e não-ficção, e mais de 6500 páginas de BD/Manga;
- Li 17 livros em português e 24 em inglês;
- Desses, 26 em formato físico, 5 em formato ebook e 10 em formato audilivro;
- O género que mais li foi Fantasia Urbana, seguido de Não Ficção, Ficção Científica e Ficção (Geral);
- A pontuação média dos livros foi 6.52, enquanto das BDs/Mangas foi 6.85 e dos contos 6.05;

E para finalizar, as listas:

Top 5 de romance de 2012:
1) A Rapariga que Roubava Livros, Markus Zusak;
2) Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, George Orwell;
3) Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa, de vários;
4) Fahrenheit 451, Ray Bradbury;
5) Peeps (Parasite Positive), de Scott Westerfeld;


Top 5 de BD e Manga de 2012:
1) Habibi, Craig Thompson;
2) Watashitachi no Shiawase na Jikan, Sumomo Yumeka;
3) Little Little, Rokuko;
4) Hanatsuki-Hime,  Hibiki Wataru;
5) Naruto, Masashi Kishimoto;


Top do pior de 2012 (BD e Ficção):
1) Akuma na Kare to Ikenie Tenshi, Nana Shiiba;
2) Pantheons, E.J. Dabel;
3) Borgia, Alejandro Jodorowsky, Milo Manara;
4) O Espelho da Tia Margarida, Walter Scott;
5) Criaturas maravilhosas (leitura parcial), Kami Garcia e Margaret Stohl;


Autor/a Revelação Estrangeiro/a: Scott Westerfeld
Autor/a Revelação Português/esa: Telmo Marçal

E é tudo, por agora. De seguida seguem os meus objectivos para 2013.
E vocês, quantos livros leram e quais foram os que gostaram mais?

Leituras de 2012

Romances/Antologias/Não-Ficção:
01 - O Quinto Mandamento, de Barry Eisler;
02 - As Fabulosas História Dela, de Beatriz Pacheco Pereira;
03 - Na Sombra do Amor (Lover Enshrined), de J. R. Ward;
04 - A Vingança do Lobo, de Vitor Frazão;
05 - As Atribulações de Jacques Bonhomme, de Telmo Marçal;
06 - Antologia BBdE!, de vários;
07 - O Fim Chega Numa Manhã de Nevoeiro, de Renato Carreira;
08 - Understanding Comics, de Scott MacCloud;
09 - Writing for Comics, de Alan Moore;
10 - Paris no Século XX (Paris in the Twentieth Century), de Jules Verne (Júlio Verne);
11 - Pantheons, de E.J. Dabel;
12 - Graphic Storytelling and Visual Narrative, de Will Eisner;
13 - Peeps (Parasite Positive), de Scott Westerfeld;
14 - O Heróico Major Fangueira Fagundes, de Luís Novais;
15 - A Fenda, de Doris Lessing;
16 - O Diabo dos Anjos, de L.C. Lavado;
17 - Criaturas maravilhosas (leitura parcial), de Kami Garcia e Margaret Stohl;
18 - Na Sombra da Vingança (Lover Avenged), de J.R. Ward;
19 - Como não Escrever um Romance, de Howard Mittelmark e Sandra Newman;
20 - Os Malaquias, de Andréa del Fuego;
21 - The Best of Basic Training Storytelling, Wizard;
22 - Self-Editing for Fiction Writers, de Dave King e Renni Browne;
23 - Artemis Fowl, de Eoin Colfer;
24 - O Teu Rosto Será o Último, João Ricardo Pedro;
25 - Leviatã (Leviathan), Scott Westerfeld;
26 - Lover Mine, J.R. Ward;
27 - Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa, de vários;
28 - Let's Get Digital, de David Gaughran;
29 - Author 2.0 Blueprint, Joanna Penn;
30 - Grave Peril, Jim Butcher;
31 - Beijo Gelado (Frostbite), Richelle Mead;
32 - A Rapariga que Roubava Livros, Markus Zusak;
33 - O Espelho da Tia Margarida, Walter Scott;
34 - A Ilha de Caribou (Caribou Island), David Vann;
35 - Antologia de Ficção Científica Fantasporto, de vários;
36 - Eon - DragonEye Reborn, Alison Goodman;
37 - Men of the Otherworld, Kelley Arstrong;
38 - Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, George Orwell;
39 - Publishing E-books for Dummies, Ali Luke;
40 - Fahrenheit 451, Ray Bradbury;
41 - Eona, Alison Goodman;

Banda Desenhada:
01 - Black Bird volume 1 a 10, Kanoko Sakurakouji;
02 - Shinobi Life volume 9 a 10, Shoko Conami;
03 - Banzai 1, Joana Rosa Fernandes e Cristina Dias e Rita Marques;
04 - Valérian e Laureline 19 e 21, Pierre Christin e Jean-Claude Mézières;
05 - 20th Century Boys volume 1 a 3,  Naoki Urasawa;
06 - Empowered 1 e 2, Adam Warren;
07 - Watashitachi no Shiawase na Jikan, Sumomo Yumeka;
08 - Habibi, Craig Thompson;
09 - Mare volumes 1, Miruku Morinaga;
10 - The Walking Dead volume 10 a 16, Robert Kirkman e Charlie Adlard;
11 - Borgia volume 1, de Alejandro Jodorowsky, Milo Manara;
12 - Naruto volume 60 a 63, Masashi Kishimoto;
13 - Artifice, Alex Woolfson e Winona Nelson;
14 - Romeu and Juliet: The War, Max Work e Skan Srisuwan;
15 - Ultra - Seven Days, Jonathan Luna e Joshua Luna;
16 - Hanatsuki-Hime volume 2,  Hibiki Wataru;
17 - Kiss Me After School, Nana Shiiba;
18 - Little Little, Rokuko;
19 - Try Me Boy, Toko Minami;
20 - The Pale Horse volume 1, Hae-Yun Choo;
21 - Baile, Nuno Duarte e Joana Afonso;

Contos (não incluindo antologias):
01 - In the Nature of Phury, J.R. Ward;
02 - Sally, Jorge Candeias;

Fanzine:
01 - Fénix 1;
02 - NaNoZine 7;



Ana's read-in-2012 book montage

A Rapariga Que Roubava Livros
Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
Beautiful Creatures
A Fenda
Peeps
As Atribulações de Jacques Bonhomme
Frostbite
Leviathan
Lover Enshrined
Dragoneye Reborn
O Espelho da Tia Margarida
A Vingança do Lobo
Antologia BBdE!
O Quinto Mandamento
Valérian e Laureline
Grave Peril
Artemis Fowl
As Fabulosas Histórias Dela
Fahrenheit 451
Sally


Ana's favorite books »

Sally

"Sally", de Jorge Candeias (Edições Colibri / Câmara Municipal de Portimão)


Sinopse:
Sally é uma história de amor...é uma história de amor que é tudo menos convencional, nascida sem a interferência de hormonas ou feromonas num lugar estranho e mutável. É uma história de amor que, pelo menos aparentemente, é unilateral, e o objecto desse amor dá título ao conto. Sally é a mulher perfeita. Pelo menos é essa a resposta que obteriam do Alberto Liemann se lhe perguntassem alguma coisa.
Aviso: além disto tudo, é também uma história de ficção científica.


Nota: Este conto foi vencedor de uma Menção Honrosa no Prémio Manuel Teixeira Gomes - 2001.

Opinião:
"Sally" é um conto bem escrito e com uma história interessante e bem desenvolvida. No entanto faltou-lhe algo que realmente fizesse com que o seu protagonista fosse mais que um homem sem grande vontade própria. A atracção que ele sentiu pela Sally desde o início, para mim, não fez grande sentido.
Uma nota especial para o final, que me agradou bastante, e também para  prosa do autor que esteve sempre no seu melhor.

Capa, Design e Edição:
Não é comum ver contos publicados sozinhos (já são raras as antologias, quanto mais os livros que têm apenas um conto), mas esta publicação funciona bem e está bastante competente.

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