domingo, 28 de março de 2010

Legend of the Seeker

Legend of the Seeker (Temporada 1)

Baseada na Saga "Sword of Truth" de Terry Goodkind, esta é a história de Richard, que descobre ser o novo Seeker,que a profecia diz ser o salvador da humanidade, o destruidor do mal.
Confesso que o que me atraiu para esta série foi a sequência inicial, com a perseguição a cavalo por um vale, e, mais que tudo, o físico fabuloso do Craig Horner (interpreta Richard).
Que foi? Sou mulher e sei apreciar um bom ... pedaço de homem.
Ok, ok, eu calo-me!
Ai. ai ...
Mas, em defesa dos machos que por aqui passam, posso também dizer que a Bridget Regan (interpreta Khaelan) é também uma fantástica actriz  e muito bonita, com uns olhos muito emotivos.
Ou seja, em termos de eye-candy esta série soube apostar bem.

Mas deixemo-nos de divagações pela beleza, pois o talento dos dois sobrepõe-se a isso, aliás, todos os actores são fantásticos e não posso dizer mal de nenhum pois todos interpretam os seus papéis de forma expemplar.

A história pode até começar por se mostrar semelhante a muitas outras: Profecia, o Excolhido, Mal vs Bem, o Feiticeiro, etc.; mas isso não deteriora muito o divertimento e fascínio que a série cria pois as personagens, e até as peculiaridades daquele mundo estão bastante bem exploradas e os acontecimentos não parecem forçados.
Temos comédia, romance, acção, drama, fantasia, tudo na dose certa, interpretado magistralmente por actores fantásticos e com gráficos muito bons (menos nos monstrinhos, que pouco aparecem). As paisagens fantásticas da Nova Zelânda também ajudam muito. Fico de olhos arregalados com aqueles locais fabulosos, dignos da imaginação mais fértil. (Quero ir lá um dia!)

Em suma, esta é uma série a não perder por fãs de fantasia medieval, e para todos os que gostam de uma boa aventura, com uma boa dose de romance e muitos percalços à mistura, sem chegarem a ser chatos. Recomendo!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Castle

Castle (Temporada 1-2 [ainda a ser transmitida])

Esta é uma série de TV, não baseada num livro, mas sobre livros, ou mais especificamente, sobre o excêntrico autor de livros de mistério Richard Castle (fictício, como não poderia deixar de ser).
A história começa quando um assassino decide basear os seus crimes nos livros do referido autor (não é original, eu sei), então, Kate Becket, uma detective que é secretamente grande fã do escritor, recruta-o para ajudar a desvendar o misterioso assassino.
Só que, depois de capturarem o culpado, Richard acredita ter encontrado a sua musa: Becket, e usa de todos os seus cordelinhos para poder ajudar, permanentemente, a polícia enquanto assistente, para poder seguir as investigações de Becket e do seu departamento.

O melhor desta série é o humor sempre presente, seguido de uma extraordinária role de personagens interessantes, cómicas e certeiras.
Vi as duas temporadas seguidas e confesso que gostei mais da segunda que da primeira, talvez porque as personagens estavam mais vivas e o humor ainda mais apurado.

Uma das coisas que me deixaram muito desconfortável nesta série foi o as sequências de abertura dos episódios, quando era mostrado o crime (ou o seu  resultado). O problema era que tentavam romancear aquilo, de tal forma que se tornava quase insultuoso, pelo menos para mim. Mas esquecendo esses 2 ou 3 minutos, a série dava o que prometia, 45 minutos de diversão e reviravoltas dignas de um bom livro de mistério.

Em suma, esta é uma boa série para ver descontraidamente, dar umas boas gargalhadas, além de que as duas personagens principais têm uma química fantástica e a actriz Stana Katic (que interpreta Kate Becket) é uma das poucas actrizes de série cujo trabalho admiro. Ela é fabulosa!
Por isso recomendo. Vejam e desfrutem, sem grandes expectativas e vão ver que se divertem.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Lolita

"Lolita" de Vladimir Nabokov (Biblioteca Visão)

Sinopse:
Humbert Humbert é um professor de meia-idade e Lolita, a filha da sua senhoria, é uma jovenzinha de doze anos perturbadoramente bela e provocante. Com estes elementos foi contruída a história da obsessão amorosa mais famosa do século XX, um apaixonante romance de amor que abala todas as consciências ao destapar a poderosa e «perversa» atracção que podem exercer as denominadas «ninfitas». Este itinerário desenfreado pelas estradas da loucura e da morte, que mergulha nas paixões humanas até as levar ao extremo, é também um retrato devastador dos Estados Unidos de meados dos anos cinquenta, com os seus horrores suburbanos e a sua triunfante subcultura.

Opinião: 
Este é um daqueles livros que se percebe bem como se tornou um clássico.
Uma narrativa empolgante e envolvente, uma história que chocou ou marcou gerações, um livro intemporal, na medida em que se poderia passar nos dias de hoje e não é difícil de o imaginar.
A escrita do autor é subliminar, e confesso que foi isso que me manteve agarrada ao livro e me fez não desistir dele quando a história começou a perder interesse.
O facto de o livro ser escrito como uma memória torna-se arrepiante. O autor conseguiu exprimir tão bem a personagem de H.H. que confesso ter sido quase impossível não o sentir como uma biografia arrepiante, um olhar pormenorizado para a mente de um pedófilo. O facto de ser contado na primeira pessoa tornou tudo muito mais vivo, muito mais palpável e confesso que tive muitas vezes vontade de deixar a leitura porque me deixava "suja".
O princípio arrastou-se um pouco, mas confesso que percebi a necessidade para tal narrativa e foi interessante ler o que o H.H. pensava serem as razões que o levaram a tornar-se no que era.
O problema do livro começou pouco depois do meio, onde a história se arrastou, a escrita divagou por pormenores, pessoas e momentos que não faziam evoluir a história e que se tornavam entediantes. À medida que a narrativa avançava eram cada vez mais constantes estes momentos de não-evolução que massacraram a história e tornaram a leitura enfadonha. Isto destruiu a minha vontade de ler o livro, mas persisti porque queria saber o fim (e não sou de saltar parágrafos embora a vontade fosse muita). No final, a narrativa voltou a fluir consistente, mas ainda assim o autor perdeu um ou dois capítulos a explicar coisas sem qualquer importância e que, mais uma vez, eram perfeitamente dispensáveis.

Uma das coisas que mais me incomodou na leitura, e talvez fosse culpa da edição que li, foram as incontáveis expressões em Francês que apareciam ao longo de toda a história. O problema não era estarem em francês, pois este uso é justificado, o problema foi que não traduziram (em nota de rodapé ou parêntises) o que perturbou muito a minha leitura já que não sou grande conhecedora da língua francesa, embora tenha algumas bases. Este não é primeiro (nem, infelizmente, o último) livro que leio que cai neste erro. Isto, a meu ver, é uma falta de respeito para com o leitor que não tem de saber línguas para ler algo editado em Português. Como disse, justifica-se que mantenham as expressões na língua original, mas em respeito ao leitor e para ter uma boa tradução, devem fornecer a tradução, mesmo que perca algum sentido, para que o leitor que não sabe línguas possa compreender o que está a ler. Nunca compreendi porque tantos teimam em quebrar esta regra básica da edição em português. Não é óbvio que se compro a edição portuguesa é porque quero ler em português? A mim parece-me claro como a água mais cristalina, mas para muito editores parece que não é bem assim.

Em suma este é, definitivamente, um clássico que aconselho todos a lerem (ou pelo menos a tentarem). Com uma escrita fantástica e uma profundidade assustadora na mente de H.H., mas que peca no desenvolvimento daquela que, a meu ver, devia ser o foco central: a Lolita. Compreendemos quem é e porque faz o que faz, mas aos olhos daquele que diz amá-la tanto, ela não chega a ser compreendida como deveria de ser.
Pecando por se arrastar, este livro não deixa de ser uma leitura obrigatória.

Tradução de Fernanda Pinto Rodrigues

Capa (Ilustração) de André Kano


Nota: Esta leitura foi feita no âmbito do Desafio Literário 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

Uma árvore e um poema

Tarde e a más horas, dei-me conta que tinha passado em branco o Dia Mundial da Árvore. Como blog com o título "Floresta de Livros" e como amante da natureza, isto não é desculpável.
Ontem até tinha intenções de ter ido fazer um passeio ao Parque Nacional da Peneda Gerês, mas acabei na ribeira do Porto (eu sei que não tem nada a ver), para meu descontentamento porque estava um dia lindo para ir para o meio da natureza. Se há coisa que me dá mais prazer, é estar na montanha. Gosto muito mais do que da praia, ao contrário da maioria das pessoas que conheço.
Se pudesse, confesso que adorava viver num sítio como o Gerês, adoro aquilo lá, mas o mal é mesmo ser um pouco longe de tudo e eu, como rapariga que nem carta de condução tem, e que não confia em absoluto nos transportes públicos, não me arriscaria a viver além de um certo nível de isolamento.

Mas não é esse o tema pois não?

Plantem árvores! E fala quem nunca teve oportunidade de plantar nenhuma (eu bem quero e assim que puder, lá vou eu a correr).
Mas, mais do que plantarem árvores, o melhor é mesmo poupar as que temos. Usem papel reciclado, reciclem o que usam, não queimem ou abatam nenhuma das maravilhas da natureza. Tanto para nosso bem, enquanto humanidade, como para o bem do planeta e de todos os seres vivos que nele existem.
Esta é também uma das razões porque sou a favor do ebooks, para poupar no papel, se bem que não sou ignorante e sei que os aparelhos electrónicos, entre os quais se encontram os ebook readers, são altamente poluentes.
A verdade é que, para já, acho que ainda não foi encontrada nenhuma solução realmente amiga do ambiente, mas os ebooks, a meu ver, são a opção mais amiga do ambiente.
Também eu adoro o cheiro do papel, o sentir do livro nos meus dedos, mas, se a escolha chegar a isso, prefiro poupar nas árvores, não concordam?
É que o prazer de ler está na escrita, nas palavras e na estória, não no papel, embora este dê um outro sentido à leitura, talvez por ser uma tradição e um prazer.

E no meio de tudo isso, também me esqueci do Dia Mundial da Poesia. Confesso nunca ter lido muita poesia, nunca a compreendi muito bem, talvez porque nunca dei, a esta forma de arte, a atenção que merecia, ou simplesmente porque não sou  apta a isso. Quem sabe? A verdade é que tenho intenções de ler poesia, e até tenho uns livros lá em casa, mas ainda não surgiu a oportunidade (tanto para ler e tão pouco tempo).

Depois disto, nada me saberia melhor que sentar-me à sombra de uma àrvore a ler um poema. Uma pena viver no meio da cidade e, como já referi, não ter carro para dar uma fugida à montanha (o parque da cidade não é uma boa alternativa, infelizmente).
Quem sabe, no próximo fim-de-semana?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Compras 13

Na semana passada não fiz este apanhado semanal das compras, por isso aqui fica uma lista mais extensa do que as últimas:
- A Herança de Eszter de Sándor Márai Revista Sábado);
- Os Dois Irmãos de Germano Almeida (Revista Visão);
- O Homem Pintado de Peter V. Brett;
- Contos de Vampiros (antologia);
- Contos Populares Portugueses de Adolfo Coelho

Noutra nota, recebi também um exemplar da revista Os meus livros de Janeiro (que já tenho), no mesmo dia em que vi anunciado o cancelamento da publicação da revista Os meus livros (site), revista mensal que seguia à mais de 3 anos, e que  gostava bastante de ler. É triste ver uma das poucas (e durante uns tempos, única) revista periódica dedicada aos livros, desaparecer do mercado. Vai deixar saudades.

domingo, 14 de março de 2010

::Filme:: Chovem almôndegas

Baseado no livro Cloudy with a chance of meatballs (1978) de Judi Barret e John Barret, esta adaptação cinematográfica está a passar nos cinemas nacionais e eu pude vê-la hoje.

O trailer deixou-me muito curiosa, mas chegada ao fim do filme perebi qual o erro do trailer. É que o trailer conta a história toda! Se não deixam nada de fulcral para ser descoberto durante o filme, então é porque o trailer não está eficaz.

A animação está engraçada, e serve bem o seu propósito, embora não tenha nada de excepcional, também não deixa de ser muito boa. O desenho de personagens é engraçado e assenta bem no filme.
A história está original (baseada no livro, claro), as personagens são originais e entretem muito mesmo, acho que neste aspecto acertaram em cheio. Tanto o cientista, como a repórter, o polícia, o pai, o "bebé", estão todos muito bem conseguidos e explorados nos ângulos certos.
As piadas do filmes estão muito boas, a sátira é uma constante, assim como as referências a vários géneros, clichets e demais entretineminetos.

No geral, o filmes está muito bom, mas teria gostado mais se, como já disse, o trailer não tivesse contado a história toda.
Ainda assim recomendo muito esta deliciosa aventura.

domingo, 7 de março de 2010

::Filme:: Guardiães da noite


Depois de ler o livro, decidi ver o filme, e tenho de dizer que foi muito difícil encontrá-lo. Tive de dar voltas e mais voltas, mas finalmente hoje pude vê-lo.

Como gostei bastante do livro, confesso que tinha muitas expectativas no filme, especialmente depois de ter ouvido dizer que era tão ou mais aclamado que os livros.
Só que a velha história de Quanto mais expectativas se tem, mas desapontado se sai, comprovou-se uma vez mais com esta adaptação cinematográfica.

Esta poderia ser uma opinião baseada no facto de eu já ter lido o livro, mas a verdade é que, mesmo olhando este filme num prisma de imunidade, não iria gostar dele.
Visualmente estonteante e com bons actores, este filme peca pela história e pelo exagero.
Posso desde já já afirmar que, embora claramente baseado na história do livro, tomou muitas liberdades, alterou muita coisa e não conseguiu (a meu ver) captar a intensidade narrativa do livro.
Para começar, porque houve a necessidade de tornarem o rapaz no filho do Anton? (A menos que este facto seja revelado nos livros seguintes, não vejo razão para alterarem os factos) E porquê tornaram o rapaz num ser do mal, quando no livro ele ficar ambíguo (que diga-se, é um dos grandes feitos do livro)?

O que o filme fez, foi pegar na trama central, adicionar-lhe uns quantos acontecimentos que não faziam lá falta nenhuma, pois tornaram tudo menos verossímil, e tomar liberdades com a história. As personagens mantiveram-se, na sua essência, iguais, mas como as circunstâncias mudaram, perdeu-se o seu carisma.

Depois temos o facto do exagero visual, que acaba por ser uma escolha de direcção, e que embora proporcione verdadeiros festins visuais, falhou em certos aspectos.

Em suma, o filme pecou ao tentar mudar uma hitória que, por si só, tinha pano para mangas e não necessitava ser alargada. Ganhou pontos visualmente e na escollha dos actores, especialemente no Kostia (o vizinho vampiro que esteve excelente), no Anton (que teve uma representação fenomenal, excepto na primeira cena, porque não devia existir e nem teve lógica na personagem) e na Svetlana.
De resto, o filme foi apenas medíocre.

Nota: Este filme apenas representa a primeira de três histórias contadas no livro Guardiães da noiteopinião aqui). A segunda e terceira histórias do livro, parecem estar comprimidas no segundo filme, (Guardiães do Dia), que eu pretendo ver em breve.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Compras 12 & Ofertas 03

Esta semana, na compra da revista "Os meus livros"  oferecem um livro. Eu escolhi:
- Guardador de Almas, de Rui Vieira.

Depois comprei os habituais:
- O Hóspede de Job, de José Cardoso Pires (Revista Visão);
- Money, de Martin Amis (Revista Sábado).

Não comprei o Hamlet (Público), porque não é uma obra que me interesse muito, e caso a queira ler, posso arranjar uma cópia digital (legalmente), já que a obra é de domínio público.

terça-feira, 2 de março de 2010

Lançamentos 02

Mais alguns lançamentos que aguardo com expectativa:

Do autor de Parasite Positive, da saga Uglies, Leviathan, entre outros, sobre os quais já ouvi grandes coisas, a Vogais & Companhia, vai lançar os três volumes da saga Midnighters, em três meses consecutivos. Uma excelente aposta, que pretendo acompanhar (e possivelmente comprar) com gosto. Quem sabe um pack com um preço atencioso não se segue a isto? (fica a ideia)

Os três livros da saga Midnighters, do escritor Scott Westerfeld são:
A hora Secreta (lançamento em Março)
No Limiar das Trevas (lançamento em Abril)
Meio-dia Azul (lançamento em Maio)

E aqui fica o trailer, para aguçar a curiosidade:



Outro livro que quero ler é o recentemente lançado Se eu ficar, de Gayle Forman, editado pela Editorial Presença, a um preço convidativo por ser considerado juvenil). Podem ler um excerto aqui.


Os livros que devoraram o meu Pai de Afonso Cruz, parece ser um excelente livro, com um título que dá vontade de ler. Lançado pela Caminho.





O primeiro volume da colecção Мир (Antagonista), contando com duas histórias, numa edição dupla: o Pela sombra morrerão de Carla Ribeiro, e O Golfinho de Júpiter de Mary Rosenblum.


 O braço esquerdo de Deus de Paul Hoffman, que me cativa pela capa e pela premissa (Porto Editora). Também podem ler o primeiro capítulo da obra no site oficial do livro, aqui.
Trailer:









O Precious - a força de uma mulher, de Sapphire que inspirou o filme muito aplaudido, que estreou este ano. O livro é lançado pela Objectiva.


O rapaz que falava com o Diabo, de Justin Evans, editado também pela Presença, é outro título que me intriga, e que tem também um booktrailer muito curioso.



Para já são estes, e não são poucos.

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