quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

No Plot? No Problem!

“No Plot? No Problem!” de Chris Baty (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:
O livro oficial do NaNoWriMo, com dicas de como se preparar para o mês de escrita, e como sobreviver à aventura.

Opinião:
Com o NaNoWriMo aí à porta, decidi mandar vir o livro oficial do evento, por mera curiosidade.
Fiz um bocado de batota a ler o livro porque, supostamente, os últimos cinco capítulos deveriam ser lidos durante o NaNoWriMo. Mas eu, como gosto de ler tudo seguido, e afinal também já tinha participado no ano anterior, não achei que houvesse mal em “ignorar” esse aviso e ler tudo de uma vez. E assim fiz.
Este livro não é bem um livro sobre como escrever, mas mais um livro sobre como se preparar e “sobreviver” para o mês de Novembro (para os que se aventuram nestas andanças).
Tem uma escrita divertida, descontraída, mas não banal, por isso foi fácil seguir a leitura e ri-me várias vezes com as sugestões e descrições de situações que o autor lá mencionava. E para mim, este foi o ponto forte do livro, e vou já passar a explicar porque os outros pontos não foram fortes para mim. É que eu, contrariamente a muitos outros que participam no NaNoWriMo (e participam muito bem), não entro nisto sem um plano. Eu vou com uma ideia definida e não escrevo só por escrever. Tudo o que eu escrevo durante Novembro, escrevo com convicção e de cabeça fria.
Este livro foi mais direccionado para àquelas pessoas que entram em Novembro, quase sem saberem muito bem sobre o que vão escrever e que quando não têm “ideias frescas” escrevem coisas um pouco como “enchente” para acumular as 50 00 palavras.
Não me interpretem mal! Não acho que esse método tenha menos valor que o meu, mas como não me integro nesse contexto, senti que o livro não se apropriava muito a mim.
Ainda assim, li umas coisas muito interessantes, ri-me bastante (inclusive quando estava na biblioteca e algumas pessoas devem ter pensado que eu tinha uma panca qualquer) e achei o livro interessante, especialmente os “jogos” interactivos que o Chris Baty inseriu por lá e os testemunhos de outros participantes.
Por estas razões a minha avaliação final do livro é boa, mas não muito boa porque acho que o livro tem um público alvo muito limitado, o que é compreensível, mas ainda assim o faz descer na minha qualificação.
Numa nota um pouco negativa está o facto de algumas coisas estarem um pouco datadas, já que este livro foi escrito há mais de cinco anos. Mas não são muitas as situações (duas ou três) e não incomoda nada à leitura e divertimento que este livro traz.

Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/10/22).

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